quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Cantinho JovemDenúncias dos jovens, desafios aos jovens

Quantos sacerdotes se tornam próximos, amigos e confidentes, disponibilizando-se para acolher cada outro na sua singularidade e estimular a sua originalidade criativa. Que eco efectivo encontra, na Igreja, o grito de solidão de tantos jovens.

A primeira denúncia dos jovens é o anonimato e a solidão. Hoje, ninguém tem tempo para estar com ninguém, pois o tempo é lido em chave preponderantemente economicista, como factor de produtividade, de lucro e de consumismo. Na família, os jovens encontram coisas, mas não pessoas.
Os pais substituem-se ilusoriamente pelas coisas que enchem o frigorifico, a sala de estar, o quarto dos filhos. Ou então, paradoxalmente, estão em casa ausentes, pois estão totalmente imersos nos seus afazeres, nos seus interesses.
Por sua vez, a escola está cada vez mais massificada, transformada em lugar de dizer a, debitanto conhecimentos quando devia ser lugar de estar com alguém, familia formativa e educativa onde todos, professores, alunos, se sentam co-responsáveis num projecto comum. Abundam os professores mestres escasseiam os professores educadores, amigos e confidentes.
A igreja por seu lado, longe de ser "lugar" de acolhimento que recria a intimidade da pessoa, raciocina ainda em termos de cristianismo de cristandade, apostada nas multidões que alimenta com ritualismos vazios de significado, moralismo estereotipados e estruturas que diluem a pessoa...

(continuação no próximo semeador)

1 comentário:

O Profeta disse...

Olhos brilhantes maré tardia
Cabelos rebeldes em desalinho
Pés descalços no, frio barro
Um berlinde atirado ao caminho

Um bando de alegres pardais
Ou um domador de tempestades
Apenas um pássaro charlatão
Dividindo o pão em metades


Vem mergulhar com os Capitães do Calhau


Mágico beijo