terça-feira, 2 de agosto de 2011

As Quatro Velas

Quatro velas queimavam calmamente. 
O ambiente estava tão silencioso que se podia ouvir o diálogo entre elas. 
A primeira vela disse: 
- Eu sou a Paz! Apesar da minha luz, as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou então, apagar. 
E diminuindo devagarinho, apagou totalmente. 
A segunda disse:
- Eu chamo-me Fé! Infelizmente sou muito supérflua na vida da maioria das pessoas. As pessoas não querem saber de Deus. Não faz sentido portanto, eu continuar queimando. E ao terminar a sua fala, um vento levemente bateu sobre ela, e esta se apagou. 
Baixinho e triste a terceira vela se manifestou:
- Eu sou o Amor! Não tenho mais forças para queimar. As pessoas deixam-me de lado, só conseguem vislumbrar a si próprias, esquecem-se até daqueles à sua volta que os amam. E sem esperar apagou-se. 
De repente... Entrou uma criança e viu as três velas apagadas. 
- Que é isto? Vocês deviam queimar e ficar acesas até ao fim. E dizendo isso começou a chorar. 
Então a quarta vela falou: 
- Não tenhas medo pequeno, enquanto eu queimar, poderemos acender outras velas, pois eu sou a Esperança! 
A criança então, com os olhos brilhantes, pegou na vela que restava e acendeu todas as outras.
“Que a vela da esperança nunca se apague dentro de nós!”
 

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