quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Conto de Natal

"Quando José e Maria de dirigiam a Belém, um anjo convocou todos os animais da terra, para decidir quais deles assistiriam ao nascimento do Menino Jesus e estariam no presépio, ao lado da manjedoura, que Lhe serviria de berço.

Todos os animais estavam verdadeiramente emocionados não havia um que não quisesse ter o privilégio de fazer parte do Presépio de Belém.
Em primeiro lugar, rugiu o leão:
Eu sou o rei de todos os animais, é mais que justo que me seja permitido em primeiro lugar a mim, a estar ali. defenderei o Menino e farei em pedaços quem quer que Lhe tente fazer mal!
O Anjo encolheu e disse: Demasiado violento.
Então apressou-se a raposa: Eu vigiarei o Menino e não deixarei que lhe falte boa comida, todos os dias. Se for preciso roubarei uma galinha todos os dias para alimentar a sua família.
O anjo olhou com dureza para a raposa e disse: Não quero um ladrão.
O pavão real adiantou-se, vaidoso, e disse: Abrirei as minhas asas e decorarei o presépio com um estilo verdadeiramente adequado a um rei. A beleza do meu leque será maior do que a do Templo de Salomão.
O Anjo suspirou e disse: Demasiado orgulhoso.
Um após o outro os animais apresentaram as razões que lhes permitia ter acesso à gruta do Presépio. As aves desceram, a pique, saindo e entrando e faziam muito ruído.
O Anjo disse-lhes: Demasiado barulhento.
O pobre Anjo sentia-se frustrado e pensou: Porque será que estes animais se parecem tanto com as pessoas?!
O anjo olhou para ver se tinha esquecido algum animal e fixou-se em alguns animais do campo. Eram bem mais velhos e lentos e não tinham dito nada e nem sequer estavam no grupo.
O boi e o burro foram chamados à assembleia e o anjo perguntou-lhes que fariam pelo Menino e pela sua mãe nessa noite. Olharam um para o outro e não disseram nada.
Por fim o boi disse: Aprendemos à muito a não fazer nada fora do lugar, a ser humildes, pacientes e a sofrer muito. De outra forma só teríamos menos comida e mais tareia.
Inclinaram a sua cabeça e sacudiram o rabo. E então o burro disse tranquilamente: Bem, podíamos até mandar para longe as moscas, abanando os nossos rabos, e deste modo, ajudaríamos a arejar o curral.
O anjo sorriu encantado: É isso. Perfeito! Temos que andar rapidamente. Esta é a noite! "

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