sábado, 3 de julho de 2010

O Melhor de Si

Quando plantamos uma Roseira, notamos que ela fica a dormir muito tempo no seio da terra, mas ninguém ousa criticá-la, dizendo: "Tu não tens raizes profundas" ou "Falta entusiasmo na tua relação com o campo".
Ao contrário, tratamo-la com paciência, água e adubo.
Quando a semente se transforma e muda, não passa pela cabeça de ninguém condená-la como frágil, imatura, por ser incapaz de nos brindar imediatamente com as Rosas que esperamos.
Pelo, contário: Maravilhamo-nos com o progresso do nascimento das folhas, seguindo-se dos botões, e, no dia em que as flores aparecem, o nosso coração enche-se de Alegria.
Entretanto, a Rosa é a Rosa desde o momento em que colocamos a semente na terra até ao instante em que, passado o seu período de esplendor, acaba por murchar e morrer.
A cada estágio que atravessa - semente, brotar, botão, flor - expressa o Melhor de Si.

Também nós, no nosso crescimento e na nossa constante mutação, passamos por vários estágios.
Vamos aprender a reconhecê-los, antes de criticar a lentidão das nossas mudanças.

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